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domingo, 10 de abril de 2011

Mensagem a Garcia - texto original na íntegra.

Uma mensagem a Garcia  

Em todo este caso cubano, um homem se destaca no horizonte de minha memória como o planeta Marte no seu periélio. Quando irrompeu a guerra entre a Espanha e os Estados Unidos, o que importava a estes era comunicar-se rapidamente com o chefe dos insurretos, Garcia, que se sabia encontrar-se em alguma fortaleza no interior do sertão cubano, mas sem que se pudesse precisar exatamente onde. Era impossível comunicar-se com ele pelo correio ou pelo telégrafo. No entanto, o presidente tinha a tratar de assegurar-se da sua colaboração, e isto, quanto antes. Que fazer?
Alguém lembrou ao presidente: "Há um homem chamado Rowan; e se alguma pessoa é capaz de encontrar Garcia, há de ser Rowan".
 
Rowan foi trazido à presença do presidente, que lhe confiou uma carta com a incumbência de entregá-la a Garcia. De como este homem, Rowan, tomou a carta, meteu-a num invólucro impermeável, amarrou-a sobre o peito e, após quatro dias, saltou, de um barco sem coberta, alta noite, nas costas de Cuba; de como se embrenhou no sertão, para depois de três semanas surgir do outro lado da ilha, tendo atravessado a pé um país hostil e entregando a carta a Garcia, são coisas que não vêm ao caso narrar aqui pormenorizadamente. O ponto que desejo frisar é este: Mac Kinley deu a Rowan uma carta para ser entregue a Garcia; Rowan pegou a carta e nem sequer perguntou: "Onde é que ele está?"
 
Hosannah! Eis aí um homem cujo busto merecia ser fundido em bronze imarcescível (N.E.: incorruptível, indestrutível) e sua estátua colocada em cada escola do país. Não é de sabedoria livresca que a juventude precisa, nem de instrução sobre isto ou aquilo; precisa, sim, de um endurecimento das vértebras, para poder mostrar-se altiva no exercício de um cargo; para atuar com diligência, para dar conta do recado; para, em suma, levar uma mensagem a Garcia!

Major-general cubano Calixto Ramón García Iñiguez


O general Garcia já não é deste mundo, mas há outros Garcias. A nenhum homem que se tenha empenhado em levar avante uma empresa, em que a ajuda de muitos se torne precisa, têm sido poupados momentos de verdadeiro desespero ante a imbecilidade de grande número de homens, ante a inabilidade ou da falta de disposição de concentrar a mente numa determinada coisa e fazê-la.
Assistência irregular, desatenção tola, indiferença irritante e trabalho mal feito, parecem ser a regra geral. Nenhum homem pode ser verdadeiramente bem sucedido, salvo se lançar mão de todos os meios ao seu alcance, quer da força, quer do suborno, para obrigar outros homens a ajudá-lo, a não ser que Deus Onipotente, na sua grande misericórdia, faça um milagre enviando-lhe como auxiliar um anjo de luz. 
 
Leitor amigo, tu mesmo podes tirar a prova. Estás sentado no teu escritório, rodeado de meia dúzia de empregados. Pois bem, chama um deles e pede-lhe: "Queira ter a bondade de consultar a enciclopédia e de me fazer uma descrição sucinta da vida de Correggio".
Dar-se-á o caso do empregado dizer calmamente: "Sim, senhor" e executar o que se lhe pediu?
Nada disso: olhar-te-á perplexo e de soslaio para fazer uma ou mais das seguintes perguntas:
Quem é ele?
Que enciclopédia?
Onde é que está a enciclopédia?
Fui eu acaso contratado para fazer isso?
Não quer dizer Bismark?
E se Carlos o fizesse?
Já morreu?
Precisa disso com urgência?
Não será melhor que eu traga o livro para que o senhor mesmo procure o que quer?
Para que quer saber isso?
 
E aposto dez contra um que, depois de haveres respondido a tais perguntas, e explicado a maneira de procurar os dados pedidos e a razão por que deles precisas, teu empregado irá pedir a um companheiro que o ajude a encontrar Garcia, e depois voltará para te dizer que tal homem não existe.
Evidentemente, pode ser que eu perca a aposta; mas segundo a lei das médias, jogo na certa. Ora, se fores prudente, não te darás ao trabalho de explicar ao teu "ajudante" que o Corrégio se escreve com "C" e não com "K", mas limitar-te-ás a dizer meigamente, esboçando o melhor sorriso: "Não faz mal; não se incomode", e, dito isto, levantar-te-ás e procurarás tu mesmo. E esta incapacidade de atuar independentemente, esta inépcia moral, esta invalidez na vontade, esta atrofia de disposição - de solicitamente se pôr em campo e agir - são as coisas que recuam para um futuro tão remoto o advento do socialismo puro. 
 
Se os homens não tomam a iniciativa de agir em seu próprio proveito, que farão quando o resultado do seu esforço redundar em benefício de todos? Por enquanto parece que os homens ainda precisam ser feitorados. O que mantém muito empregado no seu posto e o faz trabalhar é o medo de, se não o fizer, ser despedido no fim do mês. Anuncia precisar de um taquígrafo, e nove entre dez candidatos à vaga não saberão ortografar nem pontuar e, o que é mais, pensam não ser necessário sabê-lo.
 
Poderá uma pessoa destas escrever uma carta a Garcia?
 
"Vê aquele guarda-livros", dizia-me o chefe de uma grande fábrica.
"Sim, que tem?"
É um excelente guarda-livros. Contudo, se eu o mandasse fazer um recado, talvez se desobrigasse da incumbência a contento, mas também, podia muito bem ser que no caminho entrasse em duas ou três casas de bebidas, e que, quando chegasse ao seu destino, já não se recordasse da incumbência que lhe fora dada".
 
Será possível confiar-se a um tal homem uma carta, para entregá-la a Garcia?
Últimamente temos ouvido muitas expressões sentimentais, externando simpatia para com os pobres entes que mourejam de sol a sol, para com os infelizes desempregados à cata do trabalho honesto, e tudo isto, quase sempre, entremeado de muita palavra dura para com os homens que estão no poder.
Nada se diz do patrão que envelhece antes do tempo, num baldado esforço para induzir eternamente desgostosos e descontentes a trabalhar conscienciosamente; nada se diz de sua longa e paciente procura de pessoal, que, no entanto, muitas vezes nada mais faz do que "matar o tempo" logo que ele volta as costas. 
 
Não há empresa que não esteja despedindo pessoal que se mostre incapaz de zelar pelos seus interesses, a fim de substituí-lo por outro mais apto. E este processo de seleção por eliminação está se operando incessantemente, em tempos adversos, com a única diferença que, quando os tempos são maus e o trabalho escasseia, a seleção se faz mais escrupulosamente, pondo-se fora, para sempre, os incompetentes e os inaproveitáveis. É a lei da sobrevivência do mais apto. Cada patrão, no seu próprio interesse, trata somente de guardar os melhores - aqueles que podem levar uma mensagem a Garcia.
 
Conheço um homem de aptidões realmente brilhantes, mas sem a fibra precisa para gerir um negócio próprio, e que ademais se torna completamente inútil para qualquer pessoa, devido à suspeita insana que constantemente abriga de que seu patrão o esteja oprimindo ou tencione oprimi-lo. Sem poder mandar, não tolera qaue alguém o mande. Se lhe fosse confiada uma mensagem a Garcia, retrucaria provavelmente: "Leve-a você mesmo".
 
Hoje este homem perambula errante pelas ruas em busca de trabalho, em quase petição de miséria. No entanto, ninguém que o conheça se aventura a dar-lhe trabalho porque é a personificação do descontentamento e do espírito de réplica. Refratário a qualquer conselho ou admoestação, a única coisa capaz de nele produzir algum efeito seria um bom pontapé dado com a ponta de uma bota de número 42, com sola grossa e bico largo.
 
Sei que não resta dúvida, que um indivíduo moralmente aleijado como este não é menos digno de compaixão que um fisicamente aleijado. Entretanto, nesta demonstração de compaixão vertamos também uma lágrima pelos homens que se esforçam por levar avante uma grande empresa, cujas horas de trabalho não estão limitadas pelo som do apito e cujos cabelos ficam prematuramente encanecidos na incesante luta em que estão empenhados contra a indiferença desdenhosa, contra a imbecilidade crassa, a ingratidão atroz, justamente daqueles que, sem o seu espírito empreendedor, andariam famintos e sem lar.
 
Dar-se-á o caso de eu ter pintado a situação em cores demasiado carregadas? Pode ser que sim; mas, quando todo mundo se apraz em divagações, quero lançar uma palavra de simpatia ao homem que imprime êxito a um empreendimento, ao homem que, a despeito de uma porção de empecilhos, sabe dirigir e coordenar os esforços de outros e que, após o triunfo, talvez verifique que nada ganhou; nada, salvo a sua mera subsistência.
 
Também eu carreguei marmitas e trabalhei como jornaleiro, como também tenho sido patrão. Sei, portanto, que alguma coisa se pode dizer de ambos os lados.
Não há excelência na pobreza de per si, farrapos não servem de recomendação. Nem todos os patrões são gananciosos e tiranos, da mesma forma que nem todos os pobres são virtuosos.
 
Todas as minhas simpatias pertencem ao homem que trabalha conscienciosamente, quer o patrão esteja, quer não. É o homem que, ao lhe ser confiada uma carta para Garcia, tranqüilamente toma a missiva sem fazer perguntas idiotas, e sem intenção oculta de jogá-la na primeira sarjeta que encontrar, ou praticar qualquer outro feito que não seja entregá-la ao destinatário; esse homem nunca fica "encostado", nem tem que se declarar em greve para forçar um aumento de ordenado.
 
A civilização busca ansiosa, insistentemente, homens nestas condições. Tudo que um tal homem pedir, ser-lhe-á de conceder. Precisa-se dele, em cada cidade, em cada vila, em cada lugarejo, em cada escritório, em cada oficina, em cada loja, fábrica ou venda. O grito do mundo inteiro praticamente se resume nisso:
 
"Precisa-se, e precisa-se com urgência, de um homem capaz de levar uma mensagem a Garcia".
Elbert Hubbard





http://www.novomilenio.inf.br/humor/0304i001.htm

sábado, 9 de abril de 2011

Mensagem a Garcia!!!

Engraçado como as vezes temos tanto a escrever mas, por inúmeras razões e priorizações, vamos deixando para a frente e as vezes esse "para frente" fica muito distante. Não posso dizer que houve um vácuo criativo, até porque por diversas vezes eu penso: "Hummm isso daria um texto legal".....

Então melhor encarar como um "lag" prático!!

Bom, mais uma vez retorno com um input muito interessante do meu nobre amigo João Daniel da JB Sistemas (ótimo sistema para empresas de ônibus!), estávamos a cerca de duas semanas conversando sobre alguns desenvolvimentos e no final, quando chega a hora do bate papo e do cafezinho, eu acabei me confidenciando com o João sobre a dificuldade de conseguir gente boa para trabalhar.... eis que o João começa a fuçar em seu arquivo e me entrega 3 folhas, já bem amarelas pelo tempo (e talvez um pouco pelo excesso de nicotina de sua sala) e me diz:

"Em meu primeiro emprego, a uns 20 ou 30 anos atrás, meu chefe no primeiro dia me mandou ler este texto. Mensagem a Garcia. Leva para você ler no banheiro." Achei que deveria ser algo dos anos 70 pois sinceramente não conhecia. Depois vi que o texto era de 1899!!! Escrito por um jornalista americano, há mais de 1 século e, por mais incrível que possa parecer, muito atual..... o que me mostrou que no fundo esta preocupação com a qualidade e comprometimento da mão-de-obra é coisa muito antiga mesmo.

Estou quase convencido de que 99% das pessoas quer salário, mas não quer trabalho. Cada vez menos eu encontro profissionais que buscam a realização, que assumem os desafios, que encaram seu ofício com amor. Vejo pseudo-profissionais que começam na empresa acreditando que a mesma deve a eles, quando na verdade, o trabalho em si nada mais é do que o cumprimento de algo que foi contratado e previamente combinado.

Como é frustrante pedir algo a um funcionário e ter que responder 10 perguntas, 9 com respostas óbvias e 1 normalmente não relacionada ao tema. Normalmente perdemos mais tempo explicando do que fazendo.... ainda se explicássemos e nas próximas vezes a atitude fosse diferente já seria compensador, mas, esta atrofia de vontade, atrofia de comprometer-se, de doar-se, ela parece que só aumenta, parece até que é colocada de forma a nos fazer desistir do pleito.

Neste mês tive um caso que me chamaram a atenção. Contratamos uma moça, já com seus 30 e poucos, para fazer o serviço de recepção. Fiquei impressionado no começo com a quantidade de pessoas interessadas no caro, a área de seleção fez a "peneira" e me trouxe 5 candidatas. Destas, todas tinham mais ou menos o mesmo nível e uma delas se mostrou muito a disposição de encarar o cargo. Disse que precisava demais, que na idade dela já estava muito difícil se recolocar, que queria se estabilizar na empresa, que o sonho dela era trabalhar ali por ser próximo a casa dela, etc. Bom, tudo isso na verdade é a mesma baboseira que escutamos em quase todas as entrevistas, mas, para minha surpresa a moça começou a chorar pelo emprego. Como fui trouxa e manteiga derretida, acabei contratando-a.

4 meses depois começaram a aparecer as reclamações, faltas injustificadas, atrasos, cara fechada, toda hora no celular, má vontade, atraso nas tarefas e por ai vai...... Não aguentei, chamei-a para conversar e perguntei: "Escuta, você não se lembra de que chorou e disse que esse emprego era o objetivo da sua vida??", eis que ela me responde na maior cara lavada, tirando em menos de 1 segundo a cara amarrada e voltando com a face de carente (talvez por perceber que seu salário estava em risco), "Lembro sim Sr. Leandro, e essa empresa é ótima, os benefícios são bons, é perto da minha casa, eu preciso muito desse emprego". Fiquei pasmo e sem reação por alguns segundos.... eu costumo ser bem decidido e rápido nestas situações mas essa bipolaridade profissional me confundiu um pouco.... ainda bem que foi só um pouco.... sem o menor peso na consciência entreguei a ela a carta de dispensa e lhe desejei boa sorte.... quase a recomendei para um amigo da globo, mas, pensei bem e vi que não foi algo intencional não.... é algo do caráter mesmo, super estranho.

O pior meus caros, é que esta é a mão-de-obra mais disponível no mercado. Eu ainda me considero iluminado por ter a possibilidade de ter alguns poucos Rowans (to texto Mensagem a Garcia) em minha equipe e ao meu lado. Neste cenário, cada vez mais a área de seleção vai se aproximando do coração da empresa, para buscar as pedras que precisam somente ser lapidadas para tornarem-se os diamantes de amanhã. A nós, gestores, cabe a inteligência de desenvolver processos e condições para que estes diamantes brilhem e permaneçam em nossas empresas.

Este texto do Mensagem a Garcia, trata exatamente disso, prometo postar na sequência o texto na íntegra.

Grande abraço e até breve!!!

Leandro Corrêa

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Automatização do Plantão Virtual - Ônibus

O futuro da operação de plantão

Voltei hoje da empresa de sistemas do meu grande amigo João Daniel, a JB Sistemas aqui de São Paulo, muito animado com o que vi lá.

Estamos desenvolvendo juntos uma ferramenta que vai auxiliar muito na organização dos processos de alocação da mão-de-obra, saída de frota e cumprimento do plano de horas, conforme planejado pela empresa.

O interessante é que antes de começar a trabalhar no segmento de ônibus eu li um bocado de dissertações e teses de mestrado e doutorado, onde todas tratavam de teoremas e algoritmos para a solução do problema de escalonamento de mão-de-obra, ou seja, tudo focado em planejamento e escala.

Olha, na verdade, pouquissimo do que vi é aplicável, talvez parte pode ser utilizado em algum sistema de planejamento, mas, o que vi na grande maioria são teses inaplicáveis e desconexas com a realidade atual das empresas de ônibus.

A verdade é que atualmente as ferramentas de planejamento e escala são muito boas e muito efetivas, possibilitando dimensionar qualquer força de trabalho com os recursos disponíveis e dentro das premissas desejáveis.

O grande desafio destas ferramentas é justamente nivelar o conhecimento dos usuários, criar uma parametrização econômica e eficaz e criar uma sistemática para que tudo seja desenvolvido dentro do que a empresa espera de resultado, uma vez feito isso, todas estas ferramentas possuem inúmeros relatórios de controle e checagem.

No entanto, tudo isso ao meu ver é facilitado pelo fato de ser tratado de modo estático, enquanto que a operação do plantão é dinâmica, possui pressão cronológica, envolve relacionamento, assiduidade, decisões rápidas e normalmente caras. Por isso, qualquer ferramenta que possa apoiar os profissionais envolvidos é de enorme valia.

Planejar errado envolve altos riscos? Sem dúvida. Agora, operar errado uma linha já programada com custo alto pode ser mortal. Isso, claro, num ambiente onde os custos com horas extras são considerados da forma como são legalmente cobrados.

Numa visão simplista, nosso "Plantão Inteligente" opera através da gestão de filas de recursos, monitorando as entradas envolvidas (pessoas e veículos) em ciclo constante e tomando 90% das ações envolvidas no processo. Isso significa alocar mão-de-obra baseado em skill e ordem de chegada, respeitando as limitações da tecnologias disponíveis de acordo com a configuração de cada linha e imprimindo a documentação de operação no momento do "check in" da tripulação.

Daqui a 10 dias vamos colocá-lo em teste na garagem central com cerca de 450 carros. Depois atualizo sobre os primeiros resultados.

Minha primeira impressão é de será um sucesso! Certamente vai nos deixar doidos durante a implantação, mas isso é uma das melhores partes do processo!!!

Grande João Daniel!!!

Torçam por nós!! ;-)

Abraços,
Leandro Corrêa

sábado, 4 de dezembro de 2010

Sonho impossível



Na semana passada assistindo o episódio dos CLANDESTINOS vi um trecho de um personagem que canta a música "Sonho Impossível", inspirada no poema de Fernando Pessoa sobre Dom Quixote de la Mancha, e fiquei realmente sensibilizado... quanto conteúdo em tão poucas linhas.....

Confiram abaixo a letra da música/poema:

Sonhar mais um sonho impossível
Lutar quando é fácil ceder
Vencer o inimigo invencível
Negar quando a regra é vender
Sofrer a tortura implacável
Romper a incabível prisão
Voar num limite provável
Tocar o inacessível chão
É minha lei, é minha questão
Virar este mundo, cravar este chão
Não me importa saber
Se é terrível demais
Quantas guerras terei que vencer
Por um pouco de paz
E amanhã se este chão que eu beijei
For meu leito e perdão
Vou saber que valeu
Delirar e morrer de paixão
E assim, seja lá como for
Vai ter fim a infinita aflição
E o mundo vai ver uma flor
Brotar do impossível chão
Corri no Youtube para ver algumas interpretações e achei duas bem bacanas, as quais valem a pena ser conferidas.... no primeiro após o início da homenagem, em uns 10 segundos começa a música...


  Olavo Dadá - "Sonho impossível"

  Sonho Impossível por Paulo Autran

Um hino da perseverança, criatividade e liderança!! Show de bola!!!

Espero que gostem.... ouçam e tentem acompanhar lendo a letra ao mesmo tempo.... fica mais bacana....

Abraços,
Leandro Corrêa

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Recomeço


Estou procurando um lugar que precise de muitas reformas e consertos, mas que tenha fundações sólidas. Estou disposto a demolir paredes, construir pontes e acender fogueiras. Tenho uma grande experiência, um pouco dessa coisa de visão e não tenho medo de começar do zero.Steve Jobs no site .Mac da Apple
Estava lendo o livro A cabeça de Steve Jobs e achei essa citação fantástica!

Talvez pelos momentos que vivi no passado recente, talvez realmente por acreditar nisso ou talvez só pela simbologia das palavras nestas 2 frases tão impactantes, independente do motivo, desde que li o livro passei a carregar esta citação comigo.

Eu sempre achei que começar de novo era parte da vida e que devia ser algo inerente a nossa personalidade, como se fosse um acessório opcional do estilo de vida de cada um.

Com o tempo percebi que na verdade temos 2 tipos de mudança, as programadas e as não programadas.

Lidar com as mudanças que desejamos, por mais difícil que sejam e por mais barreiras que envolvam, no fim, representam apenas a manisfestação da nossa vontade, independente do grau desta mudança.

Lendo a Biografia de Steve Jobs, pude ver um pouco das reações a mudanças não programadas.

Essa citação invoca o que somos na verdade, não que isso valha para todos, na verdade cada um tem a sua procura e a sua frase, mas, nestes momentos de mudança drástica não programada, o melhor a fazer é olhar para dentro, procurar suas próprias origens, identificar quais são os valores que mais aquecem seu coração e partir em busca disso.

Precisamos acreditar em algo, precisamos de algo para viver, para nos dar motivo, ou melhor, nos motivar. Fazer reformas, derrubar paredes e construir pontes é fácil quando conhecemos os nossos alicerces e quando temos disposição para recomeçar.

É isso ai, dá-lhe Steve Jobs.....

Abraços,
Leandro Corrêa 

A essência.....

Decidi montar este blog depois que uma prima da minha esposa me mostrou o dela (http://refugiodeharmonia.blogspot.com/), muito bom por sinal, e como eu sempre gostei bastante de escrever, achei que seria uma oportunidade bem legal de voltar a fazer um hobby antigo.

Montei este blog a uns 4 dias atrás e desde então tenho convivido com um culpa enorme por não ter escrito nada.... foi então que hoje tive uma revelação!!!

Ao comentar com um amigo sobre a minha culpa, ele virou para mim com a maior simplicidade do mundo e perguntou: Você criou este blog para escrever sobre o que?

Eis que procurei pela resposta e no fim não encontrei... na verdade não criei este blog para escrever sobre nada em especial, até porque eu não me considero especialista em nada, mas, para dividir um pouco das minhas histórias, da experiência profissional que vivi até hoje e o que achei mais bacana, a possibilidade de expor minha visão sobre estas experiências e os sentimentos que tive nestas ocasiões.

É isso, se tudo correr conforme o planejado, devo explorar os seguintes setores:

1) automobilístico
2) setor de transportes urbanos
3) setor de call center
4) gestão do relacionamento com clientes (CRM)
5) liderança e motivação

Então, espero que esta seja "a essência" deste blog!

That is all folks! So, hands on!!!!

Abraços,
Leandro Corrêa